DR. vamos falar de ozonioterapia na odontologia?







A Resolução nº 166/2015 do Conselho Federal de Odontologia (CFO),consiste em habilitar o(a) cirurgião(ã)-dentista na técnica na ozonioterapia com embasamento teórico e prático, de forma que o ozônio possa ser utilizado nas várias especialidades da Odontologia.
A descoberta de novas técnicas e substâncias que possam auxiliar na cura ou no tratamento das mais diversas enfermidades é uma busca constante da medicina e da odontologia. No entanto, há um longo caminho a ser percorrido até que as inovações possam ser aplicadas nos pacientes. São necessários, por exemplo, testes e pesquisas para verificar sua eficácia, possíveis efeitos colaterais e o risco de eventuais danos. 
A ozonioterapia, método que utiliza uma mistura gasosa de ozônio e oxigênio para fins terapêuticos, é uma dessas descobertas, e tem se provado bastante eficiente na odontologia
As primeiras publicações acerca de seu uso surgiram em 1934, com o cirurgião-dentista Edward Fisch.
No entanto, foi somente no início dos anos 2000 que a técnica passou a ser opção terapêutica na recuperação dos pacientes. Uma das razões é que entre as suas principais características está a biocompatibilidade: a capacidade de um material ou substância de ser compatível com tecidos vivos.
Conforme registrado pelo próprio CFO, a ozonioterapia tem como diferencial a sua elevada ação antimicrobiana, além de atuar diretamente na resposta imunológica dos pacientes e favorecer o reparo, sendo diversos os trabalhos nas mais variadas áreas da Odontologia que já comprovaram sua ação.   
Diluído em água ou em óleo, ou ainda na forma de gás, ele pode ser pulverizado ou injetado. O ozônio medicinal é um gás obtido em quantidades específicas, a partir da mistura entre o oxigênio e o ozônio. Sua forma mais comum de aplicação é gasosa, em que ele é obtido por meio de um aparelho em determinadas concentrações no próprio consultório odontológico.
A água ozonizada também é uma aplicação muito comum da ozonioterapia na odontologia. Nela, concentrações de ozônio são inseridas ao líquido para que ajam diretamente sob os pontos do corpo em que tiverem contato, o que torna seu uso recorrente em tratamentos de canal, por exemplo.
Outra aplicação comum do ozônio infundido em água é na eliminação de fungos ou bactérias que podem se alojar em próteses dentárias ou ser detectados em procedimentos clínicos. 
Por fim, os óleos ozonizados também são amplamente recomendados por dentistas, principalmente para o controle das feridas provocadas pela herpes.
Os principais objetivos de sua utilização são o de matar microrganismos como bactérias, fungos, vírus, parasitas, entre outros, melhorando a cicatrização e aumentando o aporte de oxigênio na região afetada para assim maximizar a atuação do sistema imunológico.
O ozônio é utilizado, na odontologia, como uma solução antisséptica, graças à sua potente ação antimicrobiana e de alta biocompatilibilidade. A técnica revolucionária da ozonioterapia visa prevenir infecção e inflamação em pacientes que realizam procedimentos odontológicos. 
A ozonioterapia na odontologia pode ser empregada com diversas finalidades:



  • Tratamento complementar da doença periodontal;
  • Tratamento em ambiente hospitalar e em pacientes oncológicos;
  • Redução da sensibilidade após procedimentos cirúrgicos e implantes;
  • Tratamento de quadros com infecções ou inflamações;
  • Suporte no tratamento de disfunção temporomandibular.
  • Combate dos micro-organismos que causam a cárie;
  • Aceleração do processo de reparo tecidual após cirurgias;
  • Eliminação de fungos que, normalmente, aderem às dentaduras ou próteses;
  • Auxílio no tratamento de necrose do osso maxilar;
  • Combate das infecções relacionadas aos problemas de canal.

  • Conheça a relevância da ozonioterapia na odontologia, Habilite-se!

    por, CRISTIANO TRINDADE


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