Utilização da toxina botulínica no tratamento do bruxismo em pacientes portadores de paralisia cerebral: revisão de literatura



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O bruxismo tem como sinais clínicos mais freqüentes, hipertrofia de masseter e desgaste anormal dos dentes tanto no bruxismo agudo quanto no crônico, resultante do contínuo ranger e apertar dos mesmos. 

Este excelente artigo , baseado em evidências, aborda um conteúdo de grande relevância para a classe odontológica.

As atividades funcionais permitem o funcionamento correto das estruturas mastigatórias, preservando os tecidos dentários e periodontais devido à presença de reflexos protetores que estabelecem um equilíbrio.

Os efeitos patológicos das parafunções ocorrem quando o hábito supera os limites fisiológicos dos movimentos mandibulares, quer em intensidade quer em frequência. Diversos estudos referem que os indivíduos com paralisia cerebral têm maior prevalência de bruxismo, havendo diversos fatores que poderão estar na origem desta atividade parafuncional.

Sintomas como dores de cabeça e hipersensibilidade dentária também são comuns neste quadro clínico. Desta forma, verifica-se que é necessário utilização da injeção local da toxina botulínica como excelente opção terapêutica para o bruxismo, proporcionando assim condições de equilíbrio oclusal e/ou mandibular, importantes para os elementos dentários, relaxamento dos músculos hipertrofiados, prevenindo também sobrecarga para a articulação temporomandibular.

"Como especialista em Odontologia para Pacientes com deficiência, afirmo que a aplicação da toxina botulínica (botox)  é simples e de grande contribuição para a qualidade de vida do paciente com paralisia cerebral."

Por, Cristiano Trindade


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